terça-feira, 28 de setembro de 2010

A cor do mundo


O ancião descansava sentado num velho banco, à sombra de madeira à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvelque estacionou ao seu lado:

- Bom dia!

- Bom dia! Respondeu o ancião.
- O senhor mora aqui?

- Sim, há muitos anos...

- Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui.Como o senhor vive aqui a tanto tempo, deve conhecê-lo muito bem.

- É verdade, falou o ancião. Mas, por favor, me fale antes da cidade de onde vem.

-Ah! È ótima. Maravilhosa! Gente boa, fraterna...Fiz lá muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão.

- Pois bem , meu filho. Esta cidade é exatamente igual. Vai gostar daqui.O senhor é um homem de sorte, meu filho. Esta cidade é exatamente igual a sua. Vai gostar daqui!

O forasteiro agradeceu e partiu.

Minutos depois apareceu outro motorista e também se dirigiu ao ancião.

-Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar?

O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta: - Como é a cidade de onde vem?

- Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso!

- Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrará o mesmo ambiente...

Todos vemos no mundo e nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, de nossa maneira de ser.
Moral da história: O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior



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